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Nitro Force (CBC): precisão a gás com foco em conforto e controle
03 NOV 2025
A Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) apresenta a Nitro Force, uma carabina de pressão que traz avanços técnicos relevantes ao mercado nacional. Projetada para oferecer performance confiável, ergonomia e segurança, a Nitro Force atende tanto novos atiradores quanto praticantes que buscam evolução técnica. É uma plataforma pensada para entregar consistência nas sessões de tiro sem abrir mão do conforto. Sistema nitro: precisão com menos impacto O grande diferencial da Nitro Force é o uso de gás nitrogênio no lugar da mola convencional — a chamada tecnologia nitro. Seus benefícios práticos incluem: Redução perceptível do recuo; Menor transmissão de vibração ao conjunto da coronha; Funcionamento mais silencioso em comparação a carabinas de mola. O sistema nitro proporciona disparos mais controláveis e reduz a fadiga do atirador em sessões prolongadas. Ergonomia e ajustes para tiro de qualidade A Nitro Force foi concebida com atenção à interface entre arma e usuário: a coronha anatômica favorece uma pegada natural e estável, enquanto o gatilho com regulagens permite personalizar o ponto de acionamento. Esses elementos são importantes para melhorar a repetibilidade do disparo e reduzir erros por cansaço. A possibilidade de ajustar o gatilho e a empunhadura eleva a precisão em exercícios técnicos. Uso prático, manutenção e segurança O mecanismo de basculamento é simples e fluido, facilitando o engatilhamento e a manipulação rotineira. Para reduzir riscos, a Nitro Force incorpora travas que impedem disparos com o cano aberto, tornando a manutenção e o manuseio mais seguros. Operação intuitiva e proteções integradas aumentam a confiança no uso cotidiano da carabina. Legislação e acesso ao esporte Como se trata de uma carabina de pressão, a Nitro Force pode ser comprada por maiores de 18 anos sem a exigência de registro especial, conforme a legislação brasileira vigente. Essa condição facilita o acesso ao tiro esportivo e estimula a formação de novos praticantes de forma responsável. Durabilidade e aplicação versátil Fabricada pela CBC, com longa tradição industrial, a Nitro Force combina acabamento cuidadoso e componentes dimensionados para longa vida útil. Seja para lazer, treinamento de precisão ou iniciação técnica, a carabina se posiciona como uma escolha robusta e versátil no mercado nacional, recomenda o Shopping das Armas, de Uberaba (MG). Robustez, acabamento e tecnologia fazem da Nitro Force uma opção duradoura e alinhada às necessidades dos atiradores. Para saber mais sobre a nova carabina de pressão Nitro Force, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mercado/cbc-lanca-nova-carabina-de-pressao-com-gatilho-regulavel/ https://www.defesaemfoco.com.br/nitro-force-a-nova-carabina-da-cbc-que-combina-precisao-e-design-moderno/
Taurus G2C e calibre 9mm: porte compacto com performance equilibrada
20 OCT 2025
O Decreto nº 11.615/2023 reorganizou o acesso a calibres no Brasil e deixou o 9mm reservado, na prática, a forças policiais, militares e a integrantes do universo CAC que tenham autorização específica. Portanto, o uso civil desse calibre exige enquadramento legal — não é algo disponível para todo cidadão. Por que o 9mm é tão difundido O 9mm tornou-se padrão porque reúne três qualidades valiosas: energia eficaz, recuo controlável e grande oferta de munição. Na prática, isso significa melhor cadência de tiro, facilidade de domínio para série de disparos e custo de treino relativamente baixo, vantagens que explicam sua adoção por corporações e por usuários legalmente habilitados. Perfil e atributos da Taurus G2C A Taurus G2C é uma pistola pensada para porte discreto e uso cotidiano. Dados práticos: aproximadamente 158,7 mm de comprimento, 129,1 mm de altura, ~600 g de peso e carregador 12+1 em 9mm. O projeto privilegia empunhadura confortável, construção simples e mecanismos de segurança para reduzir riscos de disparos não intencionais. Pontos fortes da combinação G2C + 9mm Controle com potência adequada: o recuo moderado do 9mm facilita a recuperação de mira na G2C; Capacidade útil em formato compacto: a G2C tira partido do tamanho do cartucho para oferecer um carregador com bom número de tiros; Treino econômico: ampla oferta de munição 9mm diminui o custo por sessão, favorecendo a repetição necessária à proficiência. O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), destaca que, em conjunto, esses fatores fazem da G2C em 9mm uma alternativa coerente para quem dispõe de autorização e busca praticidade. Comparativos objetivos Vs .380 ACP: o .380 costuma ter recuo ainda mais brando em pistolas ultra-compactas, mas perde em energia e versatilidade frente ao 9mm. Vs .40 S&W: o .40 entrega maior energia por projétil, porém sacrifica controle e capacidade; o 9mm oferece equilíbrio. Vs .45 ACP: o .45 prioriza impacto por tiro, mas reduz capacidade e exige mais do atirador no controle do recuo. Boas práticas e recomendações Quem optar pela G2C em 9mm deve priorizar: seleção de munição testada para o cano, manutenção preventiva, prática regular de recarga e treinamento sob stress. Cumprir a legislação e adotar condutas seguras são pré-requisitos inegociáveis. Para aqueles sem autorização para calibres restritos, há alternativas em calibres permitidos que também atendem necessidades de defesa e treino. Resumo decisivo Se o enquadramento legal permitir, a Taurus G2C em 9mm aparece como opção com bom custo-benefício: compacta, previsível no manuseio e com capacidade que atende cenários de porte discreto e treinamento. Caso contrário, opte por plataformas e munições liberadas e invista em formação técnica. Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
PF mantém validade original de 10 anos para o Certificado de Registro (CR)
13 OCT 2025
A confirmação do prazo de validade do Certificado de Registro (CR) em 10 anos foi reiterada pela Polícia Federal e encerrou uma discussão que mobilizou entidades, clubes e praticantes em todo o país. A decisão preserva o desenho original do sistema e traz um recado direto aos CACs: há segurança jurídica e previsibilidade para planejar as renovações dentro de um fluxo administrável, sem corrida de última hora. A audiência pública em Brasília serviu para alinhar o entendimento de que não há base legal para encurtar o prazo. Com isso, o setor afasta o cenário de uma renovação concentrada em 2026, que sobrecarregaria processos e o ambiente eletrônico. O recado foi objetivo e técnico, com ênfase na coerência normativa e na continuidade das rotinas digitais do cadastro. Estabilidade regulatória e efeito imediato no planejamento Na prática, a reafirmação do prazo de dez anos permite que os titulares ajustem compromissos, treinos e competições sem a sombra de uma exigência imediata de renovação do CR. A previsibilidade é um ativo operacional, principalmente para quem administra acervo, participa de provas e depende de autorizações em dia para movimentações. Ao mesmo tempo, o sinal de estabilidade fortalece a relação entre a corporação e o público regulado. A PF também indicou revisão pontual da norma que rege o Sinarm-CAC para refletir a decisão, sem alterar etapas que já se mostraram funcionais. O procedimento segue digital, com checagem documental, laudos técnico e psicológico e certidões de praxe. O objetivo é manter o sistema rastreável e transparente, com linguagem administrativa clara e prazos conhecidos. CR x CRAF: exigências complementares e prazos distintos A orientação preserva uma distinção essencial: enquanto o CR mantém a janela de dez anos, o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) continua limitado a três anos. O primeiro estabelece a condição do titular como caçador, atirador ou colecionador. O segundo amarra cada arma ao proprietário, com controle de validade específico. CR e CRAF têm prazos distintos e responsabilidades diferentes, o que melhora a governança do acervo e distribui as renovações ao longo do tempo. Esse arranjo evita interpretações equivocadas e organiza o calendário de conformidade. Para o atirador que participa de circuitos, para o colecionador com peças catalogadas ou para o caçador que depende de autorizações regulares, saber quando cada documento vence reduz ruídos e ajuda a prevenir intercorrências operacionais. Impacto no ecossistema e perspectiva para 2026 Com a decisão, clubes, federações e lojistas respiram aliviados. A hipótese de uma demanda simultânea por protocolos eletrônicos perderia eficiência e poderia travar operações rotineiras. Ao reafirmar o prazo de validade do Certificado de Registro (CR), a PF equaliza carga administrativa, reforça o cumprimento da lei e diminui a chance de gargalos que prejudiquem o calendário esportivo. Para o CAC, a mensagem é simples: manter documentação atualizada, acompanhar as notificações do sistema e preparar a próxima renovação com antecedência razoável. Segurança jurídica e previsibilidade se convertem em dias de treino preservados, agendas cumpridas e menos custos indiretos com reprogramações. O ambiente regulatório, por sua vez, ganha tempo para calibrar procedimentos e concluir ajustes normativos com base em dados do próprio sistema. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/noticias/pf-mantem-validade-original-de-crs-nao-vencerao-ano-que-vem/ https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/renovacao-de-cr-em-2026-e-imenso-desafio-e-tera-nova-norma-diz-pf/
Yusuf Dikeç: medalhista olímpico é campeão com simplicidade e precisão
08 OCT 2025
O lendário Yusuf Dikeç, de 52 anos, voltou ao topo do tiro esportivo ao conquistar o título da Liga dos Campeões da Europa, realizada em Istambul. O turco, que ficou conhecido mundialmente por competir sem equipamentos especiais, reafirmou que o verdadeiro diferencial de um atleta está na concentração e no domínio da técnica. Com sua postura tranquila, camiseta simples e uma das mãos no bolso, Dikeç mostrou que a naturalidade pode ser a arma mais poderosa em um esporte de precisão. De prata em Paris ao ouro em Istambul O nome de Dikeç entrou para a história durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, quando conquistou a medalha de prata na pistola de ar 10 metros por equipes mistas, ao lado de Sevval Ilayda Tarhan. A conquista foi a primeira medalha olímpica da Turquia no tiro esportivo, além de torná-lo o medalhista mais velho da história do país. Um ano depois, diante de sua torcida, o turco voltou a brilhar. Formando dupla com Mustafa Inan, derrotou os alemães Christian Reitz e Paul Froehlich na final da Liga dos Campeões da Europa, em uma exibição marcada por técnica, equilíbrio e emoção. O estilo que virou ícone mundial Desde as Olimpíadas, Yusuf Dikeç chama atenção pela sua maneira única de competir. Ele dispensa o uso de coletes, viseiras ou qualquer equipamento de apoio, apostando apenas em seu talento e tranquilidade. Sua imagem — um atirador sereno, com um dos braços no bolso e expressão confiante — virou símbolo de autenticidade. “Minha pose reflete o verdadeiro espírito olímpico: simplicidade, clareza e naturalidade. Nunca precisei de equipamentos sofisticados. Sou natural, um atirador nato”, afirmou o ex-militar. Durante o torneio europeu, manteve o mesmo estilo e a mesma serenidade. Após três dias de competição intensa, Dikeç celebrou o título dizendo: “Ouro conquistado ao final de uma competição desafiadora de três dias”. Sua vitória mostrou que a confiança em si mesmo pode substituir qualquer acessório tecnológico. Um exemplo de humildade e excelência Mais do que um campeão, Yusuf Dikeç se tornou um símbolo de inspiração no tiro esportivo internacional. Sua filosofia combina técnica refinada e uma serenidade incomum, o que o torna um exemplo para atletas de todas as idades. “Representar meu país em Istambul e vencer diante da minha gente é um orgulho indescritível”, declarou o campeão. O próximo desafio será o Campeonato Mundial de Carabina e Pistola da ISSF, no Cairo, onde Dikeç tentará repetir o sucesso. Com sua calma inabalável, o turco provou que a grandeza no esporte não depende do que se veste, mas da mente e do coração de quem compete. Apesar desse extraodinário exemplo de sucesso, o Shopping das Armas, de Uberaba (MG), destaca a importância da utilização de equipamentos e acessórios para otimizar a performance no tiro esportivo. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/2025/10/06/lembra-dele-turco-que-viralizou-nas-olimpiadas-ganha-titulo-europeu-de-tiro.ghtml https://www.olympics.com/pt/noticias/yusuf-dikec-atirador-turco-viraliza-novamente Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://shoppingdasarmas.com/publicacao/COPA_DO_MUNDO_DE_TIRO_ESPORTIVO_NINGBO_CHINA
Quem pode ter armas de uso restrito e quais são elas?
05 OCT 2025
No Brasil, a legislação sobre armas de fogo procura garantir um equilíbrio entre a prática esportiva, a autodefesa autorizada e a preservação da segurança pública. Nesse cenário, as armas de uso restrito possuem regulamentação diferenciada, já que representam maior potência e aplicação técnica, demandando controle rígido para evitar usos inadequados. O que caracteriza uma arma de uso restrito De acordo com o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, são classificadas como restritas as armas cujo acesso é permitido apenas às Forças Armadas, forças policiais e, em situações específicas, a caçadores e atiradores esportivos devidamente registrados. A classificação se apoia em três critérios principais: energia cinética liberada pelo disparo; calibre da munição utilizada; funcionalidades especiais, como disparo em modo automático. Essa definição garante que armas de maior impacto fiquem sob controle estatal rigoroso. Exemplos de armas de uso restrito Automáticas: capazes de disparar rajadas contínuas, fundamentais em operações militares. Semiautomáticas: dependendo de suas características técnicas, também podem ser consideradas restritas. Armas curtas: pistolas e revólveres em calibres como 9 mm, .40 S&W e .357 Magnum, quando superam 407 joules. Armas longas: rifles como .308 Winchester e .223 Remington, acima de 1.620 joules. Espingardas: modelos semiautomáticos ou acima do calibre 12 GA. Armas de pressão: superiores a 6,35 mm, com exceção de equipamentos recreativos como paintball. A energia da munição é o fator decisivo para diferenciar armas de uso permitido das de uso restrito. Quem pode acessar Forças de segurança: Exército e polícias utilizam esse armamento em operações. Atiradores esportivos: apenas de níveis 3 e 4 podem ter acesso, desde que comprovem evolução e participação em competições. Caçadores registrados: autorizados em casos de controle de espécies invasoras, como javalis. Para aquisição, é exigido registro, testes psicológicos e técnicos, além de justificativa específica. Principais finalidades No esporte, calibres como .223 Remington e .308 Winchester são usados em provas de precisão de longa distância. Na segurança pública, fuzis automáticos e espingardas semiautomáticas são essenciais para operações de alto risco. Conclusão O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), reitera que as armas de uso restrito são ferramentas de alto poder controladas por uma legislação rígida. Seu acesso limitado garante que sejam utilizadas apenas em contextos autorizados, preservando o equilíbrio entre segurança coletiva e prática responsável do tiro esportivo ou da caça. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427
Habitualidade em foco: regras atualizadas para uso de armas em treinos
29 SEP 2025
A habitualidade ganhou contornos precisos após a publicação do Ofício Circular nº 8/2025, emitido em agosto pela Polícia Federal por meio da DELEARM/DREX/SR/PF/RJ. O documento se insere na transição de competências dos CACs, concluída em julho de 2025, e responde a demandas por padronização na comprovação de treinos de atiradores esportivos a partir dos 25 anos. A diretriz busca segurança jurídica e previsibilidade operacional para praticantes e entidades. O ponto que mudou a rotina é a definição do armamento permitido. A leitura anterior, difundida na fiscalização do Exército, exigia que a habitualidade ocorresse apenas com arma em nome do atirador. A PF afastou esse entendimento ao reconhecer a possibilidade de uso de arma própria, do clube ou de terceiro presente, condicionada à cessão formalizada. A corporação ressalta que a obrigação de arma própria não derivava de lei ou decreto federal, motivo que levou à sua revisão. Para o atirador nível 1 sem arma registrada, a habitualidade pode ser realizada com equipamento do clube ou de terceiro presente, desde que compatível com o nível do praticante e com controle documental. O armamento escolhido deve ser representativo do grupo apostilado ao Certificado de Registro (CR). Essa solução reduz entraves de início de carreira esportiva, mantendo o calendário mínimo de prática com respaldo formal. Quem já possui arma registrada também tem regras claras. A comprovação da habitualidade pode ocorrer com a arma do próprio atirador esportivo, com armamento do clube ou com arma de outro atirador presente, desde que o equipamento pertença ao mesmo grupo apostilado no CR. Não há exigência de empregar todas as armas do acervo nem de cobrir todos os grupos em cada sessão, o que racionaliza a logística de treino sem perder o critério técnico de representatividade. No caso de armamento de uso restrito, a PF concilia controle e viabilidade esportiva. A habitualidade pode ser cumprida com arma do atirador, do clube ou de terceiro presente, sempre dentro do mesmo grupo de uso restrito apostilado no CR e com cessão formal. A rastreabilidade documental é tratada como requisito indispensável, reunindo identificação do cedente e do cessionário, dados do armamento utilizado e conferência dos respectivos certificados. O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), informa que a formalização da cessão cabe à entidade de tiro que organiza a atividade. O clube registra a operação, anexa os Certificados de Registro das partes envolvidas e identifica o armamento efetivamente usado. Esse dossiê é a base para validar a habitualidade em fiscalizações, oferecendo segurança ao praticante e padronização aos arquivos das entidades esportivas. O Ofício Circular nº 8/2025 substitui o nº 3/2025 e encerra divergências que vinham gerando interpretações distintas em regionais e clubes. O texto é assinado pelo delegado Marcelo Daemon, chefe da DELEAQ, e foi elaborado após solicitações de entidades representativas, como o Pró-Armas RJ. O resultado é um referencial único, com orientações objetivas para atiradores esportivo, instrutores e federações, alinhado ao que consta efetivamente nas normas vigentes. Para o atirador que organiza a habitualidade, a rotina passa a incluir checagens simples e essenciais: confirmar se a arma escolhida é representativa do grupo apostilado ao CR, certificar a presença do proprietário quando houver cessão e verificar o preenchimento correto dos registros pela entidade de tiro. Guardar folhas de presença, relatórios e comprovantes é prudente para afastar dúvidas futuras e sustentar a conformidade em auditorias. Em síntese, a atualização da PF não muda a essência da habitualidade, mas qualifica sua execução. Com critérios claros sobre armamento permitido e um trilho documental bem definido, o praticante treina com foco no desempenho e cumpre a exigência com amparo institucional. As entidades, por sua vez, ganham padronização e redução de incertezas, favorecendo um ambiente esportivo organizado e aderente à legislação. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://www.theguntrade.com.br/mundo-cac/cac-nao-precisa-usar-arma-propria-na-habitualidade-diz-pf/ https://linade.com.br/policia-federal-esclarece-habitualidades-de-cacs-maiores-de-25-anos-em-novo-oficio-oficial/ Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://shoppingdasarmas.com/publicacao/guia_Atirador_Esportivo
Conheça o calibre .38 TPC: inovação em conformidade com a legislação
24 SEP 2025
O .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) foi desenvolvido pela Taurus em parceria com a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) para atender às normas do Decreto 11.615/2023, que redefiniu os limites de energia para munições civis. Pensado para equilibrar potência e controle, esse calibre rapidamente se consolidou como uma das maiores inovações recentes no mercado brasileiro. O .38 TPC foi criado para oferecer alto desempenho dentro da legalidade, tornando-se referência para defesa e esporte. Potência superior e recuo controlado Com 400 joules de energia, o .38 TPC supera em até 40% a força do .380 ACP. Apesar da potência extra, o recuo é 28% menor que o do 9mm, proporcionando disparos mais estáveis e precisos. Essa característica torna o calibre ideal tanto para defesa pessoal quanto para o IPSC, modalidade esportiva que exige velocidade e consistência. Entre seus diferenciais está a munição Gold Hex, expansiva e criada especialmente para o calibre. Submetida a protocolos do FBI, mostrou penetração controlada e grande efetividade, com menor risco de transfixação. Esse desempenho confere ao .38 TPC um equilíbrio único entre segurança e eficiência. Alternativa viável ao 9mm Diante das restrições legais ao calibre 9mm no Brasil, o .38 TPC surge como solução moderna e acessível. Atiradores esportivos, profissionais de segurança e entusiastas podem contar com uma munição que garante resultados semelhantes ao 9mm, mas dentro da legislação vigente. Além disso, o calibre já é compatível com modelos de pistolas populares como a Taurus G2C T.O.R.O. e a GX4 Carry Graphene T.O.R.O., que mantêm as mesmas características ergonômicas e capacidade de munição. Essa compatibilidade facilita a adoção sem exigir grandes mudanças nas plataformas já conhecidas. Manutenção e cuidados As armas em .38 TPC seguem os mesmos protocolos de conservação das pistolas semiautomáticas tradicionais. É essencial realizar limpeza regular, lubrificação correta e armazenamento seguro. Inspeções com armeiros especializados também são recomendadas para garantir funcionamento confiável e prolongar a vida útil do equipamento. Mercado e perspectivas O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), informa que o calibre .38 TPC e suas armas compatíveis já podem ser encontrados e a compra exige aprovação da Polícia Federal, conforme previsto em lei. Com custo competitivo e desempenho otimizado, o .38 TPC vem se consolidando como uma das opções mais promissoras do mercado brasileiro. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Saiba como foi a participação do Brasil na Copa do Mundo de Tiro Esportivo
19 SEP 2025
De 7 a 15 de setembro de 2025, Ningbo, na China, foi palco da Copa do Mundo ISSF de Carabina e Pistola, uma das etapas mais prestigiadas do calendário internacional da modalidade. O torneio contou com 320 competidores de 42 países, reunindo a elite do tiro esportivo mundial. O Brasil foi o único representante da América Latina, mostrando seu compromisso em se manter entre as nações presentes no circuito global. Quem defendeu o Brasil A Confederação Brasileira de Tiro Esportivo (CBTE), com apoio do Comitê Olímpico do Brasil (COB), levou três atletas para a disputa. O medalhista olímpico Felipe Wu competiu na Pistola de Ar 10 m Masculino, enquanto Cassio Rippel, campeão pan-americano, e Eduardo Sampaio, líder nacional da Carabina, representaram o país na Carabina 3 Posições Masculino. A delegação foi chefiada por André Carvalho. A presença da equipe integra a preparação de longo prazo para o Pan de 2027 e as Olimpíadas de Los Angeles em 2028. A prova de Felipe Wu No dia 10 de setembro, Wu registrou 577-18x na fase de qualificação da Pistola de Ar. O resultado garantiu a 27ª posição entre 50 competidores, mas apenas os oito primeiros avançaram para a final. Na decisão, a China brilhou com ouro para Hu Kai (242.3 pontos) e prata para You Changjie (241.5), enquanto o suíço Jason Solari ficou com o bronze (220.4). Desempenho na Carabina No dia 14, foi a vez da Carabina 50 m em três posições, com 72 atletas inscritos. Rippel marcou 576-20x (193 ajoelhado, 196 deitado e 187 em pé), terminando em 66º lugar. Logo atrás, Sampaio somou 575-24x, fechando em 67º. Embora o desempenho tenha sido consistente, ambos ficaram fora da fase final. O título ficou com o tcheco Jiri Privratsky, que brilhou na posição em pé e venceu com 465.3 pontos, seguido por Dmitrii Pimenov (464.3) e Jon-Hermann Hegg (450.6). Medalhas e balanço da etapa No quadro de medalhas, a China liderou com 3 ouros, 4 pratas e 1 bronze, confirmando seu domínio na competição. A Noruega ficou em segundo (2 ouros, 1 prata e 1 bronze), seguida pela Coreia do Sul (1 ouro, 1 prata e 2 bronzes). No total, 11 países diferentes subiram ao pódio, refletindo o equilíbrio e a força técnica do torneio. O aprendizado para o futuro Embora não tenham alcançado as finais, a participação brasileira foi considerada valiosa. Medir forças contra a elite mundial é parte essencial do processo de evolução técnica e psicológica dos atletas. O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), destaca que cada competição internacional amplia a experiência, fortalece a confiança e prepara o caminho para resultados mais expressivos nos próximos desafios. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://surtoolimpico.com.br/felipe-wu-foi-o-melhor-brasileiro-na-copa-do-mundo-de-carabina-e-pistola-na-china https://www.cbte.org.br/equipe-brasileira-cbte-tera-tres-atletas-na-copa-do-mundo-de-ningbo-na-china/ https://www.olympics.com/pt/eventos-esportivos/2025-issf-shooting-world-cup-rifle-pistol-ningbo?slug=tiro-esportivo-final-da-pistola-de-tiro-rapido-25m-masculina-copa-do-mundo-de-carabina-pistola-ningbo
Entenda como funciona e quem tem direito a porte de arma no Brasil
15 SEP 2025
O porte de arma é a autorização que possibilita ao cidadão carregar e transportar uma arma de fogo em locais públicos, desde que de forma discreta e autorizada. Essa permissão é diferente da posse, que limita o uso da arma ao ambiente privado, como residência ou local de trabalho. Por se tratar de um tema sensível para a segurança pública, sua concessão segue critérios altamente rigorosos. Quem pode obter o porte Para conquistar o porte de arma, o interessado deve comprovar “efetiva necessidade”, seja por conta da profissão ou pela exposição a ameaças concretas. Entre as categorias que podem solicitar estão magistrados, promotores, parlamentares, empresários em situação de risco, jornalistas investigativos e caçadores de subsistência. Além disso, é obrigatório que a arma esteja devidamente registrada no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), controlado pela Polícia Federal. Procedimentos e custos O porte é concedido pela Polícia Federal, tem validade de cinco anos e só é válido para a arma especificada na autorização. A abrangência pode ser municipal, estadual ou federal, a depender do caso. Não há renovação automática: após o prazo, é necessário abrir novo processo de solicitação. O candidato deve pagar a taxa prevista pela Lei nº 10.826/2003, atualmente de R$ 1.466,68, além de custear exames psicológicos e cursos de tiro para comprovar sua aptidão técnica e mental. Legislação e punições O Decreto nº 11.615/23, que regulamenta o Estatuto do Desarmamento, estabelece que o porte é pessoal, intransferível e revogável a qualquer momento. Portar arma de fogo sem autorização é crime, previsto no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento, punido com reclusão de dois a quatro anos e multa. A legislação considera crime portar, transportar, ceder, emprestar ou ocultar arma de fogo e munições em desacordo com a lei. Conclusão O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), conclui que o porte de arma no Brasil é uma autorização restrita, concedida apenas a cidadãos que atendam a exigências legais e comprovem necessidade real. Apesar de polêmico, o tema é tratado pela legislação de forma a equilibrar a proteção individual com a segurança coletiva. Assim, somente pessoas avaliadas, capacitadas e monitoradas têm acesso a essa autorização. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/ https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://shoppingdasarmas.com/publicacao/POSSE_DE_ARMA
Atirador esportivo: como obter e renovar o CR pela PF
10 SEP 2025
No universo do tiro esportivo, estar regularizado é uma condição indispensável. Para isso, existe o Certificado de Registro (CR), emitido pela Polícia Federal (desde julho de 2025). O CR é o documento que garante ao atirador a possibilidade de possuir armas de fogo, adquirir munições e participar de competições de maneira legal. Quem pode solicitar O pedido está aberto a cidadãos brasileiros que atendam a determinados critérios. É necessário ter pelo menos 25 anos de idade, apresentar certidões negativas de antecedentes criminais (federal, estadual, eleitoral e militar), além de comprovar residência fixa e ocupação lícita. Avaliações obrigatórias A legislação determina que o interessado passe por avaliações específicas. São exigidos exame psicológico e teste de capacidade técnica para manuseio de armas de fogo, realizados por profissionais credenciados pela Polícia Federal. Esses requisitos comprovam que o praticante tem condições seguras e responsáveis para exercer a atividade. Como funciona a solicitação Todo o processo é feito pelo sistema eletrônico da Polícia Federal. O interessado deve preencher o requerimento, anexar a documentação necessária e aguardar análise. Em alguns casos, pode ser convocado para entrevista presencial. Com a aprovação, é emitido o CR, que tem validade de cinco anos. Atualmente, o valor da taxa de emissão para civis é de R$ 88,00. Renovação do CR A renovação deve ser solicitada antes do vencimento do documento. O procedimento é praticamente idêntico ao da primeira solicitação: envio de documentos atualizados, certidões negativas e, quando solicitado, comprovação de habitualidade esportiva. Um CR vencido coloca o atirador em situação irregular e pode resultar em penalidades legais. Responsabilidade e cuidados O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), ressalta que ter o CR em mãos é apenas o primeiro passo. É essencial acompanhar prazos, manter a documentação atualizada e respeitar as regras impostas pela legislação. Mais do que uma exigência burocrática, o CR é um compromisso do atirador com a segurança pública e com a prática esportiva responsável. Para saber mais sobre o assunto, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/como-tirar-o-cr-na-policia-federal https://legalmentearmado.com.br/blog/in-dg-pf-311-2025
Posse de armas no Brasil: o que a lei permite e exige do cidadão
08 SEP 2025
No Brasil, a posse de armas de fogo é um direito que pode ser exercido por cidadãos que atendam a critérios rigorosos. Esse direito se refere apenas à guarda do armamento em um endereço autorizado, como a residência ou o local de trabalho, não sendo permitido circular com a arma em vias públicas — situação que caracteriza o porte. Base legal e exigência de justificativa A regulamentação está no Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), complementado por decretos como o nº 11.615/2023. Para solicitar a posse, é preciso apresentar justificativa à Polícia Federal, como residir em área violenta, exercer atividade profissional exposta a riscos ou comprovar necessidade de defesa de propriedade rural. Sem justificativa consistente e documentos de apoio, o pedido não é aceito. Quem pode solicitar e quais documentos são exigidos O candidato deve ter idade mínima de 25 anos. Entre os documentos obrigatórios estão: certidões negativas de antecedentes (federal, estadual, militar e eleitoral), comprovante de residência e de ocupação lícita. Além disso, é necessário passar em exame psicológico e teste de manuseio da arma, realizados com profissionais credenciados. Cumpridas essas exigências, o cidadão recebe o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), com validade de cinco anos e taxa de R$ 88,00. Limites para armas e munições A legislação restringe a quantidade que pode ser registrada. Cada cidadão pode manter até duas armas de uso permitido. Já a aquisição de munições é limitada a 50 cartuchos por arma ao ano. Essas regras existem para reforçar o controle e evitar a circulação excessiva de armamentos. Penalidades em caso de irregularidade Manter arma sem registro válido, mesmo dentro de casa, é crime previsto no artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. A pena é de detenção de um a três anos, além de multa. O mesmo vale para armas com CRAF vencido e não renovado. Cumprir prazos e manter a documentação em dia é fundamental para evitar problemas legais. Diferença entre posse e porte É comum confundir os dois conceitos. A posse garante apenas a guarda da arma no endereço autorizado. O porte, por sua vez, autoriza transportar a arma em espaços públicos, mas é concedido apenas em casos restritos, como a profissionais de segurança ou cidadãos sob ameaça grave. Compreender essa diferença é essencial para não incorrer em ilegalidades. Considerações finais O Shopping das Armas, de Uberaba (MG), conclui que a posse de armas no Brasil é uma possibilidade legal, mas acompanhada de obrigações rígidas. Mais do que um procedimento burocrático, trata-se de um compromisso com a responsabilidade individual e a segurança coletiva. Quem escolhe exercer esse direito deve fazê-lo com consciência e dentro dos limites estabelecidos pela lei. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai Se você se interessou por esse conteúdo, confira também: https://shoppingdasarmas.com/publicacao/porte_de_arma